terça-feira, 31 de janeiro de 2012

CitrusBR pede maior tolerância para fungicida em suco

 A indústria brasileira de suco de laranja busca junto ao órgão regulador para alimentos dos EUA (FDA) que sejam considerados níveis diferentes para o suco concentrado e o diluído NFC (not from concentrate) no que se refere ao resíduo do fungicida carbendazim, disse o presidente executivo da CitrusBR.

Segundo Christian Lohbauer, presidente executivo da associação que representa a indústria brasileira, se o limite para o NFC que é diluído é de 10 partes por bilhão (ppb), para o suco concentrado deveria ficar entre 5 ou 6 vezes mais, o que equivaleria até 60 ppb.
"Se isso fosse considerado, todo nosso problema já poderia estar resolvido", disse o executivo a jornalistas.

Representantes da indústria de suco do Brasil e dos Estados Unidos reuniram-se na quinta-feira com o FDA, para apresentar sua defesa na questão.

Na ocasião, o grupo apresentou os procedimentos adotados para o uso do fungicida e os possíveis impactos econômicos nos Estados Unidos em caso de restrição ao suco brasileiro, mas ele não detalhou o estudo.

"Apresentamos ao FDA uma série de argumentos para encontrar uma solução legal para que o vem sendo discutido. A primeira argumentação é que não existe 'safety concern' (risco à saúde)", disse "... Isso elimina esta questão sobre contaminação, e virou uma questão legal, a maneira como o FDA não admite resíduos", afirmou.

Segundo o executivo, o órgão regulador deve apresentar seu parecer na próxima semana.
"O caso mais preocupante é como o FDA vai avaliar o concentrado. Se tem alguma coisa que tem que ser estudada é o nosso pedido para o concentrado", acrescentou.

O executivo disse ainda que a indústria começou a estudar alternativas ao fungicida carbendazim, considerando a possibilidade de o FDA determinar tolerância zero ao carbendazim, mas alertou ao órgão que este é um processo que levaria ao menos 18 meses, porque envolve desde gerenciamento dos estoques até os contatos com produtores.

Os Estados Unidos respondem atualmente por 13% das exportações brasileiras de suco, informou a CitruBR.

"A gente acredita que pode e haverá uma saída legal (para a questão) ... com índices mínimos para o carbendazim", disse o executivo. Ele observou que duas amostras analisadas do Brasil apresentaram níveis abaixo de 10 ppb.

 

Análises

O FDA anunciou nesta sexta-feira que três carregamentos de suco do Brasil foram detidos por vestígios do carbendazim, fungicida considerado ilegal nos Estados Unidos, e ainda fará a análise em mais 40 carregamentos.

As amostras que resultaram positivo para o fungicida eram do Brasil e do Canadá. O executivo reconheceu que parte do suco vendido pelos canadenses é proveniente de "blend" (mistura) com o produto brasileiro. "Uma parte do suco canadense pode ser brasileiro ... boa parte do suco que é consumido lá vem do Brasil", acrescentou.
Sobre os carregamentos detidos, Lohbauer disse que uma alternativa é enviar o produto para outros mercados, uma vez que mesmo os americanos alertam que o produto não representa ameaça à saúde, mas ponderou que cabe a cada empresa decidir o destino do suco proibido nos EUA.

O executivo não vê risco de rejeição ao suco brasileiro por outros países, como da União Europeia, por exemplo, porque o fungicida está dentro de níveis aceitos no bloco.

Fonte: Uol Economia | Disponível em: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2012/01/27/citrusbr-pede-maior-tolerancia-para-fungicida-em-suco.jhtm

Padrões de qualidade USP desenvolvido para probióticos


Como o uso de microorganismos probióticos proliferou  em uma ampla gama de produtos alimentares, um projeto de monografia da Food Chemical Codex  (FCC) foi recentemente desenvolvido para garantir a qualidade de ingredientes probióticos, incluindo recomendações para a sua enumeração e identificação adequada. O projeto de padrões  USP irá fornecer especificações para assegurar a conformidade regulatória de alegações de saúde e informações sobre as utilizações pretendidas dos probióticos na alimentação, questões de segurança, status regulatório, e a pureza de probióticos . As especificações de qualidade foram recentemente publicadas na revisão do Apêndice FCC, intitulada Culturas Microbianas de Alimentos Incluindo Probióticos (www.usp.org / fcc). A USP está planejando  desenvolver padrões de qualidade adicionais para cepas probióticas individuais.

Fonte: Silliker Information Services

Custo anual de doenças

O custo econômico anual de doenças transmitidas por alimentos, foi ajustado a partir de uma estimativa de 152 bilhões de  dólares de 1999  para 77,7 bilhões dólares em resposta às últimas estimativas federais de doenças transmitidas por alimentos e mortes nos Estados Unidos.

Um novo estudo realizado por Robert Scharff da Universidade Estadual de Ohio revisou o custo anual de doenças de origem alimentar baseado na mais recente estimativa do  CDC (2010)  de 48 milhões de casos de doenças de origem alimentar e 3.000 mortes por ano. A estimativa de 152 bilhões de dólares  foi baseada no cálculo do CDC 1999 de 76 milhões de casos de doenças transmitidas por alimentos e 5.000 mortes por ano. O estudo da Universidade de Ohio inclui estimativa de custos  associados a 30 agentes patogênicos, incluindo bactérias (20), parasitas (5) e vírus (5). O estudo foi publicado este mês no Journal of Food Protection.

Fonte: Silliker Information Services

Governo monitora qualidade dos vegetais com Plano Nacional

Para abrir novos mercados e garantir produtos mais seguros, o Ministério da Agricultura verifica a quantidade de resíduos em alimentos

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento utiliza o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal) para orientar os produtores no sentido de melhorar a qualidade de frutas, hortaliças e grãos oferecidos ao mercado. Para o ano-safra 2011/2012 serão monitoradas aproximadamente 280 substâncias em 23 produtos, por meio da coleta de mais de duas mil amostras de vegetais em todo o país. Entre as substâncias monitoradas estão os resíduos de agrotóxicos e os contaminantes, substâncias que podem ser prejudiciais aos consumidores, como toxinas produzidas por fungos e micro-organismos.

Abacaxi, alface, amendoim, arroz, banana, batata, café, castanha-do-brasil, feijão, laranja, limão, maçã, mamão, manga, melão, milho, morango, pimenta-do-reino, pimentão, soja, tomate, trigo e uva são as culturas monitoradas no atual ano-safra. O número de análises vem sendo ampliado a cada ano para atender às exigências do mercado interno e dos importadores, como a União Europeia.

Os últimos resultados divulgados em novembro de 2011, referentes ao ano-safra 2010/2011, demonstraram que as culturas de arroz, batata, café, feijão e tomate apresentaram resultados cem por cento satisfatórios. O monitoramento também mostrou alto índice de conformidade em maçãs (99,13%), mamão (97,57%) e milho (96,15%). Banana, limão, manga, melão e uva, ficaram acima de 90% de conformidade. No caso dos grãos, a análise também monitora a substância aflatoxina, toxina produzida por fungos e favorecida pelo excesso de umidade. Arroz, feijão e milho não tiveram amostras fora do padrão.

O Plano Nacional de Controle teve início em 2009 e também prevê a orientação dos agricultores que comercializam vegetais com índices de substâncias nocivas acima dos limites estabelecidos ou não autorizadas para a cultura. O produtor ou beneficiador que infringe as normas recebe uma equipe de fiscais que verifica a aplicação das Boas Práticas Agrícolas (BPAs) ou as Boas Práticas de Fabricação (BPFs). Além das campanhas educativas, os profissionais podem aplicar sanções aos infratores para evitar novas ocorrências.

De acordo com o plano haverá um aumento no número de culturas e de substâncias monitoradas nos próximos anos. Metais pesados e outros contaminantes biológicos serão analisados e o número de amostras a serem coletadas também será ampliado.

Saiba mais sobre o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal e acesse: http://www.agricultura.gov.br/vegetal/qualidade-seguranca-alimentos-bebidas/alimentos/residuos-e-contaminantes

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) | Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/vegetal/noticias/2012/01/governo-monitora-qualidade-dos-vegetais-com-plano-nacional

Estudos de resíduos de agrotóxicos seguirão padrões internacionais

Estudos sobre resíduos de agrotóxicos em alimentos, elaborados pelas empresas para registrar esse tipo de produto no Brasil, terão que seguir metodologias semelhantes às adotadas em países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e União Europeia. É o que estabelece a Resolução RDC 4/2012 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada nesta segunda-feira (23/1).

A norma da Anvisa detalha todas as condições técnicas que devem ser observadas pelas empresas na condução dos estudos de resíduos de agrotóxicos em alimentos, tais como: critérios para preservação de amostras, apresentação de estudo de estabilidade de agrotóxico na cultura, curva de dissipação, entre outros.Com esse regulamento, a Agência pretende dar mais segurança na condução dos estudos de resíduos de agrotóxicos em alimentos.

De acordo com o diretor da Agência, Agenor Álvares, muitas vezes as empresas de agrotóxicos apresentam estudos de resíduos elaborados em condições insatisfatórias ou inadequadas, o que aumenta o custo e o tempo de análise dos produtos. “Tendo regras bem claras e detalhadas, esperamos receber estudos elaborados em condições corretas, pois quando conduzidos de forma inadequada não são suficientes para que os técnicos da Agência consigam estabelecer um limite seguro de resíduos de agrotóxicos em alimentos”, explica Álvares.

Normas Internacionais
O novo regulamento é uma atualização da Resolução RDC 216/ 2006 da Agência. Com essa norma, os estudos de resíduos de agrotóxicos em alimentos, no Brasil, passam a seguir as recomendações metodológicas do Codex Alimentarius – programa da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e da Organização Mundial de Saúde (FAO/ONU) para alimentação segura.

Registro
No Brasil, o registro de agrotóxicos é realizado pelo Ministério da Agricultura, órgão que analisa a eficácia agronômica desses produtos. Porém, a anuência da Anvisa e do Ibama é requisito obrigatório para que o agrotóxico seja registrado.

A Anvisa realiza avaliação toxicológica dos produtos quanto ao impacto na saúde da população e estabelece os limites máximos de resíduos em alimento, bem como o intervalo de segurança que deve ser observado entre a última aplicação do agrotóxico e a colheita. Já o Ibama observa os riscos que essas substâncias oferecem ao meio ambiente.

Confira aqui a Resolução RDC 4/2012 da Anvisa.

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária | Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/imprensa

Consulta pública para banir agrotóxicos prejudiciais à saúde humana


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda - feira (23/1), duas consultas públicas recomendando o banimento dos agrotóxicos parationa metílicia e forato. As recomendações da Anvisa estão baseadas em estudos científicos que relacionam o uso desses agrotóxicos a problemas de saúde.
“Nossa medida pretende reduzir o risco da população exposta a esses produtos, tendo em vista que são extremamente tóxicos e estão sofrendo restrições de uso em diversos países”, afirma o diretor da Agência, Agenor Álvares.
A parationa metílica é um inseticida e acaricida que tem uso autorizado nas culturas do algodão, alho, arroz, batata, cebola, feijão, milho, soja e trigo. “Este agrotóxico possui características neurotóxicas, imunotóxicas, mutagênicas e provoca toxicidade para os sistemas endócrino e reprodutor e para o desenvolvimento de embriões e fetos, além de gerar desordens psiquiátricas”, explica Álvares.
Quanto ao forato, o diretor da Anvisa destaca que o produto pode provocar letalidade em doses baixas, por diferentes vias de exposição, e está associado com diabetesmellitus na gravidez, toxicidade reprodutiva e para o sistema respiratório, nefrotoxicidade e neurotoxicidade. Esse agrotóxico é um inseticida, acaricida e nematicida (empregado para combater alguns parasitas) utilizado no cultivo do algodão, amendoim, batata, café, feijão, milho, tomate e trigo.
Cenário internacional
No cenário internacional, os dois produtos são proibidos na Comunidade Europeia. A parationa metílica também não pode ser utilizada na China, Japão, Indonésia, Sri Lanka e Tanzânia. Nos Estados Unidos, esse agrotóxico está classificado como restrito, o que significa que as formulações à base de parationa metílica só podem ser compradas e usadas por aplicadores certificados. Ainda, nos Estados Unidos, a aplicação do produto é mecanizada, o que diminui a exposição dos trabalhadores ao produto.
O forato está em processo de descontinuidade de uso para a cultura da batata no Canadá e tem prioridade para ser reavaliado na Austrália. Nos Estados Unidos, o uso desse agrotóxico sofre diversas restrições, tais como: uso em sistemas fechados, proibição de aplicação aérea, restrição de culturas autorizadas e regiões e definição de uma única aplicação por safra.
Retirada voluntária
Uma das empresas, fabricante de produtos à base de parationa metílica no Brasil, já se manifestou formalmente à Anvisa de que irá retirar esse agrotóxico do mercado nacional, de forma voluntária, em 2012.
Confira as notas técnicas que recomendam a proibição de uso da parationa metílica e do forato no Brasil.
Veja ainda publicação das consultas públicas da Anvisa no Diário Oficial da União.

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) | Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/imprensa

Anvisa estabelece redução de sódio em alguns alimentos


O Ministério da Saúde estabeleceu um acordo com a indústria alimentícia, em 13 de dezembro de 2011, que preconiza a redução de sódio em alguns alimentos. Foram selecionados os mais consumidos pelo público infanto-juvenil, que incluem: batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados).
 Ficou estabelecido para cada um desses alimentos o teor máximo de sódio a cada 100 gramas do alimento, conforme descrito na tabela abaixo:

Essa estratégia faz parte da campanha de redução do consumo de sal lançado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde. O objetivo é conscientizar os consumidores em reduzir o uso de sal e fazer escolhas mais saudáveis ao adquirir alimentos.
A campanha surgiu a partir de dados que constataram que a população brasileira consome, em média, 12 g/dia de sal. Este é um consumo elevado comparado com o consumo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de até 5g/dia.
Essa preocupação se iniciou com a pesquisa realizada pela Anvisa, em 2010, que avaliou o perfil nutricional de alimentos processados. O estudo revelou, por exemplo, que o consumo de um pacote de salgadinho de milho ultrapassa a quantidade máxima de sódio recomendada por dia, além de apresentarem alta densidade energética e baixo conteúdo de fibras.
Segundo o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a meta é que haja redução de 1.634 toneladas de sódio até 2014. "A população terá alimentos mais saudáveis, o que contribuirá para que cuidem ainda mais da saúde e possam reduzir o número de tratamentos e até de intervenções cirúrgicas", ressalta o ministro.

Estarão disponíveis em supermercados folders, banners e cartazes para alertar sobre os perigos da alta ingestão de sal e de alimentos ricos em sódio. Segundo Maria Cecília Brito, diretora da Anvisa, a campanha incentiva o consumo de alimentos naturais e pretende estimular o hábito de leitura dos rótulos nutricionais dos alimentos industrializados, a fim de escolher os alimentos com menor teor de sódio.

Fontes: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) | Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/
            Portal G1 | Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/12/acordo-que-preve-reducao-de-sodio-em-alimentos-e-ampliado.html

Publicada Instrução Normativa que altera normas de produção de leite

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou no Diário Oficial da União do dia 30 de dezembro de 2011, a Instrução Normativa nº 62, alterando a Instrução Normativa nº51/2002, que contém normas de produção e qualidade do leite.
 A legislação começou a valer em 1º de janeiro de 2012 e prevê novos parâmetros para Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS), refletindo negociações entre governo e setor produtivo. Com a medida, o Ministério alinhou o pedido de produtores que não conseguiram cumprir o prazo para redução dos limites previstos à proposta do Plano Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite.
 Os padrões estão em processo de implantação gradativa desde 2002. Com a atualização, os índices de CBT e CCS que podiam chegar a 750 mil/ml, passam a ter como limite máximo 600 mil/ml. Os produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste precisam cumprir a determinação a partir do dia 1º de janeiro. Os do Norte e Nordeste do país cumprem a mesma exigência a partir de janeiro de 2013.
 A edição da norma passa a escalonar os prazos e limites para a redução de CBT e CCS até o ano de 2016, chegando a 100 mil/ml e 400 mil/ml, respectivamente. Além disso, esta instrução suprime os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade dos leites tipos "B" e "C".
 Esta normativa também incrementa o texto original, complementando o controle sanitário de brucelose e tuberculose, além de normatizar itens não esclarecidos no texto original, como a obrigatoriedade da realização de análise para pesquisa de resíduos de inibidores e antibióticos no leite e outras lacunas observadas nestes nove anos de execução da legislação.
 Para atender às demandas futuras, o governo instituiu um grupo de trabalho que está acompanhando o desenvolvimento do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) | Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2011/12/publicada-in-que-altera-normas-de-producao-de-leite

Guia orienta preparo de alimentos


Já está disponível o Documento de Referência para Guias de Boas Práticas Nutricionais, que apresenta modelo para elaboração de guias específicos para preparo de alimentos. O documento contempla as etapas críticas do preparo do alimento a serem controladas sob o ponto de vista nutricional, os ingredientes empregados na formulação, suas funções e a composição nutricional do produto.
O Guia de Boas Práticas Nutricionais poderá ser destinado a um alimento específico ou a um serviço de alimentação. As Boas Práticas (BPN) são medidas que visam orientar os serviços de alimentação (estabelecimento onde o alimento é manipulado, preparado, armazenado e/ou exposto à venda) na preparação de alimentos com menores teores de açúcar, gordura trans, gordura saturada e sódio, contribuindo para uma alimentação mais saudável.
As BPNs surgiram a partir da necessidade de melhoria do perfil nutricional dos alimentos. O sódio, por exemplo, contribui para o aparecimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), como a pressão alta, doenças cardiovasculares e doenças renais que, atualmente, são um dos principais problemas de saúde pública do Brasil.
De acordo com recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a redução do consumo de sal para 5 gramas/dia, diminuiria em 10% a pressão arterial da população brasileira, em 15% os óbitos por acidente vascular cerebral e em 10% nos óbitos por infarto. Com essa redução, 1,5 milhão de brasileiros não precisariam de medicação para hipertensão e a expectativa de vida dos hipertensos seria aumentada em até quatro anos.
“A adoção das BPNs é voluntária e é importante que os serviços de alimentação participem desse processo e, assim, contribuam para uma população brasileira mais saudável”, ressaltou Denise de Oliveira Resende, Gerente-Geral de Alimentos.

Pão francês

O pão francês foi o primeiro alimento a ter um Guia de Boas Práticas Nutricionais. Esse alimento é um dos que mais contribui para a ingestão de sódio pela população, pois é tradicionalmente consumido no café da manhã e, às vezes, no lanche.
Segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada nos anos de 2008 e 2009, a média de consumo diário per capita de pão de sal é de 53g/dia, ou seja, valores próximos a 50g/dia, que é o correspondente a uma unidade de pão francês.
O Guia de Boas Práticas Nutricionais para Pão Francês visa orientar os serviços de alimentação, em especial as padarias. O documento incentiva a redução da quantidade de sal utilizada durante o preparo, contribuindo para a oferta de um pão mais saudável à população brasileira.
A meta é reduzir, progressivamente, a quantidade de sódio adicionada ao Pão Francês, até chegar ao total de 10% em 2014. Assim, uma unidade de pão francês (50g) que, em 2011, tem em média 320 mg de sódio, terá 304 mg em 2012 e 289 mg em 2014.
“É importante que a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), a Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), que assinaram o Termo de Compromisso para redução de sódio nos alimentos com o Ministério da Saúde, em 13 de dezembro de 2011, divulguem esse documento, de forma a alcançar a meta de redução do sódio do pão francês”, lembrou Denise de Oliveira Resende.

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) | Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/imprensa

China tem novo escândalo de alimentos com toxina

Autoridades do sul do país encontraram toxina cancerígena em amendoins e óleo de cozinha


As autoridades de uma cidade do sul da China detectaram uma toxina cancerígena em amendoins e óleo de cozinha, o que se soma a um escândalo recente, relacionado ao leite contaminado com melanina que matou, em 2008, pelo menos seis bebês e deixou 300.000 doentes.
O órgão regulador de alimentos, em Shenzhen, informou que foram constatados níveis excessivos de aflatoxinas em amendoins vendidos em três estabelecimentos e no azeite de cozinha utilizado em quatro restaurantes, informou a agência estatal China Nova.
A reportagem entrou em contato com o Escritório da Supervisão de Mercados de Shenzhen, mas não obteve resposta.
O anúncio aconteceu depois da revelação, no final de semana passado, pela empresa de laticínios Mengniu, uma das líderes do setor, que as autoridades encontraram altos níveis de aflatoxinas em um lote de leite antes de ser posto à venda.
A contaminação surgiu depois que vacas de uma criação do sudeste de China consumiram alimentos mofados.
As autoridades da província de Guangdong (onde fica Shenzhen) chegaram a retirar das prateleiras dos supermercados os óleos produzidos por três marcas, devido ao alto conteúdo desta substância cancerígena.
As aflotoxinas são uma variedade de uma família de substâncias tóxicas produzidas por fungos, denominada micotoxinas. Já foram classificadas pelo menos 100 espécies de fungos que produzem micotoxinas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Micotoxinas são mais comumente associadas a amendoim, milho, arroz, sementes de algodão, frutas secas, nozes, temperos, óleos vegetais crus, sementes de cacau, assim como leite e laticínios provenientes de gado que ingeriu ração contaminada. Estudos em animais mostram que as aflotoxinas estão entre os mais potentes carcinogênicos do fígado conhecidos.
O câncer de fígado é um importante problema de saúde pública mundial, sendo o quinto mais comum no mundo, causando em média 500 mil mortes por ano. As taxas de incidência em países subdesenvolvidos variam entre 2 a 10 vezes as dos países desenvolvidos; 76% dos casos são registrados na Ásia. Os fatores de risco mais importantes para o câncer de fígado são a exposição aos vírus das hepatites B e C, assim como o consumo de aflatoxinas.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Bioagri Alimentos- Silliker Brasil oferece teste para Carbendazim


O governo dos Estados Unidos suspendeu em janeiro de 2012,  as importações de suco de laranja do Brasil e outros países por conta da presença do fungicida carbendazim na bebida, que é proibido no mercado americano. A suspensão foi decidida pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês).

A Bioagri Alimentos Silliker realiza testes de carbendazim em suco de laranja no seu estado da arte, utilizando cromatografia líquida de alta perfomance ( LC- MS/MS), nível de detecção de 5 ppb e resultados em menos de 5 dias úteis.
Produtores de suco e bebidas são encorajados a pesquisar este fungicida de risco de saúde pública em potencial. Em adição aos fungicidas, Silliker oferece uma lista extensa de testes para todos os tipos de contaminantes em alimentos e bebidas.

Contate-nos para obter  mais informações em testes de Carbendazim e outros contaminantes.
Telefone: +55 (11) 5645 4700

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Bioagri: O primeiro laboratório a atender todos os parâmetros da Portaria 2914/2011


Com experiência de 20 anos de mercado, somado à melhor estrutura física e tecnológica da América Latina e uma equipe de profissionais altamente capacitados, a Bioagri sai na frente mais uma vez e agora está apta a realizar os estudos completos da Portaria 2914 /2011 do Ministério da Saúde (antiga Portaria 518 de 25 de março de 2004), a qual dispõe os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

Os trabalhos são executados com o que há de mais moderno em estrutura tecnológica, equipe técnica especializada e atendimento exclusivo focado nas necessidades específicas de cada cliente.
  

Saiba mais sobre a Portaria 2914/2011


Contate os nossos consultores e saiba como regulamentar e ficar de acordo com as normas do Ministério da Saúde
  
 
   Conheça os benefícios que a Bioagri pode oferecer à sua empresa.     
 

     0800 7070729  |    vendas@bioagriambiental.com.br.  

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Bioagri – A Mérieux NutriSciences Company inicia o ano com conquista inédita junto ao INMETRO


Uma boa notícia dá boas vindas à 2012. A Bioagri inicia o ano com a expansão de seu escopo de acreditação do INMETRO (CRL.0208) na norma NBR/ISO/IEC 17025 para o ensaio de radioatividade em matrizes de água bruta, água para consumo humano e água residual (análises ambientais). Este parâmetro é uma importante ferramenta de controle, gerenciamento e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade determinada pelo Ministério da Saúde.
A conquista torna o laboratório da Bioagri o primeiro acreditado pelo INMETRO para atendimento ao ensaio do parâmetro de Radioatividade Alfa Total e Beta Total da Portaria 2914 de 12 de Dezembro de 2011 (antiga Portaria 518 de 25 de Março de 2004) pela NBR/ISO/IEC 17025.
Essa mudança permite que sejam atendidos os critérios exigidos na Portaria 2914/2011 nos requisitos do Art. 38, para determinação dos níveis de triagem que conferem a potabilidade da água do ponto de vista radiológico, cujos valores de atividade não devem exceder 0,5 Bq/L para atividade Alfa Total e 1 Bq/L para Beta Total. 
Segundo Gustavo Artiaga, Diretor de Marketing e Vendas da Bioagri, o investimento constante em estrutura física e tecnológica, somado a uma equipe de profissionais capacitados e empenhados, permitiu que fosse reforçada a marca registrada da empresa: o comprometimento com a qualidade e a preocupação com a sustentabilidade do planeta. “O reconhecimento e o respeito dos clientes é fruto de muita dedicação. Com isso, nosso atendimento se torna cada vez mais diferenciado”, afirma.

Confira o escopo completo em: http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rble/docs/CRL0208.pdf e http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rble/docs/CRL0172.pdf

Confira também, a matéria divulgada no Portal  Fator Brasil: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=187865